Carpe Diem X Até que a morte nos separe



   
Carpe Diem X Até que a morte nos separe


    É possível juntar duas ideias tão antagônicas?

    É possível vivenciar um paradoxo?   

   É comum ouvirmos que as pessoas casam pensando em separar. O que aconteceu com o famoso: “Até que a morte os separe”?

  O carpe diem seria um remédio eficaz contra o divórcio? Se vivêssemos intensamente, sem deixar que a rotina e o comodismo dominarem o relacionamento, seriamos mais felizes? Teríamos relacionamentos mais duradouros?

   A resposta a essas perguntas poderia ser afirmativa se o que causasse a separação dos casais fosse a falta de “novidades”, o “desleixo”.

   Agora a pergunta de 1 milhão de dólares:

Qual a causa de tantas separações?

   Mudando de pato para ganso, vamos continuar divagando... A ideia do carpe diem levada muito a sério pode ser perigosa, pois, se tivermos um dia péssimo precisamos da esperança do amanhã. O que nos move é o amanhã, sem essa perspectiva somos tomados pela paralisia, apatia. O desejo do amanhã está no inconsciente coletivo.

   Sem nenhuma novidade na vida, o peso da rotina pode ser insuportável. Assim, voltamos ao início – como equilibrar o antagonismo?

      Só resta esperar que amanhã seja melhor...

 

 

05 de maio de 2020.


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